janeiro 24, 2010

Pedro Hispano II

Voltei para acabar o pitch raise. Foi, como esperado, mais rápido que uma afinação normal, quer dizer, consegui poupar uma meia hora do meu tempo. É muito mais fácil afinar depois de um p.r. porque como as cordas têm uma tensão maior que a vez anterior, a distância frequencial entre as cordas de cada nota são muito mais pequenas e fáceis de segurar (com maior tensão dada pelo p.r., temos maior força imprimida no gancho e na cravelha, dificultando o movimento desta última, conferindo a tão desejada elevada estabilidade à corda).
Sobre este piano, não me canso de dizer que tem a maior definição no registo grave que encontrei até hoje, mesmo!! Por fim, quando estava a afinar a última oitava parti uma corda. Retrocesso. Não ando com cordas, estão sempre aqui em casa. Não é fácil transportá-las e não faz muito sentido andar com elas sempre que vou afinar porque parti-las não é acontecimento recorrente; podia andar com uma de reserva, mas para além de necessitarem de um manuseio cuidado, gosto (em termos teóricos só isto faz sentido) de substituir uma corda por uma de diametro igual ao original. Suspeito que não tiveram esse cuidado  com o piano aqui de casa e não achei lá muita piada.
Mas voltando ao assunto, já acabei a minha intervenção no Hupfer, esta semana que passou fui por a corda que faltava e verificar se os pedais continuavam a funcionar correctamente.
Ficou tudo como deve ser e por isso vamos fazer a espera de seis meses, para poder lá voltar e ver então, como vão as vistas.

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