Cumprindo com a minha palavra, aqui vai.
Daquela vez em que fui afinar o piano para o J. C. , um dos técnicos de som que estava a trabalhar apanhou-me já quase à saida e meteu conversa, dizendo que tinha em casa um piano francês parado já há alguns anos e que queria saber se o dito teria forças para aguentar uma renovação.
Eu, como bom profissional que tento ser, não disse nem que sim nem que não sem ver o piano (porque a prevenção é tudo e nunca sabemos o que o dia nos reserva).
Combinámos a data para a sondagem e quando cheguei finalmente a ver o piano tive quase uma visão (atenção, que não voto nos Holísticos) do que iria encontrar.
Era o tal Piano Francês, que tinha vindo para Portugal há cerca de 20 anos, dos quais 5 foram passados na loja e os restantes 15 já na casa do cliente, literalmente intocado. O interior estava bastante danificado porque o tempo não perdoa e as traças também não. Lá tirei as anotações necessárias e avisei o Sr. H. que só iria ter noticias minhas "...mais lá adiante" .
Então, quando me sentei para ver as anotações que tinha tirado, reparei que tinha escrito que o piano era armado em madeira!!Pensei logo onde é que tinha a cabeça; é que os pianos com armação em madeira vão ficando tão instáveis ao longo do tempo que tentar uma afinação/reparação é um autêntico desperdício de tempo e dinheiro.
Apressei-me em falar com o Sr. H. e dizer-lhe que a melhor opção era comprar um novo ou um electrónico.Fiquei um pouco desconsolado porque podia ser uma boa oportunidade de reparar algumas partes de um piano, o que é muito prazeroso de se fazer.
Enfim, assim foi a minha odisseia com o Piano Francês, o pseudoanimador de soirées.
Daquela vez em que fui afinar o piano para o J. C. , um dos técnicos de som que estava a trabalhar apanhou-me já quase à saida e meteu conversa, dizendo que tinha em casa um piano francês parado já há alguns anos e que queria saber se o dito teria forças para aguentar uma renovação.
Eu, como bom profissional que tento ser, não disse nem que sim nem que não sem ver o piano (porque a prevenção é tudo e nunca sabemos o que o dia nos reserva).
Combinámos a data para a sondagem e quando cheguei finalmente a ver o piano tive quase uma visão (atenção, que não voto nos Holísticos) do que iria encontrar.
Era o tal Piano Francês, que tinha vindo para Portugal há cerca de 20 anos, dos quais 5 foram passados na loja e os restantes 15 já na casa do cliente, literalmente intocado. O interior estava bastante danificado porque o tempo não perdoa e as traças também não. Lá tirei as anotações necessárias e avisei o Sr. H. que só iria ter noticias minhas "...mais lá adiante" .
Então, quando me sentei para ver as anotações que tinha tirado, reparei que tinha escrito que o piano era armado em madeira!!Pensei logo onde é que tinha a cabeça; é que os pianos com armação em madeira vão ficando tão instáveis ao longo do tempo que tentar uma afinação/reparação é um autêntico desperdício de tempo e dinheiro.
Apressei-me em falar com o Sr. H. e dizer-lhe que a melhor opção era comprar um novo ou um electrónico.Fiquei um pouco desconsolado porque podia ser uma boa oportunidade de reparar algumas partes de um piano, o que é muito prazeroso de se fazer.
Enfim, assim foi a minha odisseia com o Piano Francês, o pseudoanimador de soirées.
1 comentário:
antigamente ser fino era tocar piano e falar francês. Ora um piano francês por mais inútil que seja, tem sempre um certo charme;)eheheh
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