novembro 21, 2009

Eira: um espaço plano com um chão duro II

Ontem sempre voltei à Casa de Família.
Como tinha deixado quase a afinação toda feita, tive  de rever tudo o que tinha feito da última vez em que lá tinha estado. O que aconteceu é que revi todas as notas novamente mas ao menos fiz tudo em duas horas e meia  (consegui tira uma hora inteira ao meu tempo normal de uma afinação). Estava tudo geralmente igual, mas havia algumas notas que tinham alterado muito a sua afinação: eram as cordas que tinham sido mudadas por um afinador anterior. Técnicamente, defendo a colocação de um cilindro diminuidor do diametro do orifício onde entra a cravelha, naquelas que têm tensão mínima iguais ou inferiores a 1.1Kg. Se não, todo o trabalho de mudar cordas nunca mais fica pronto nem estabilizado. Não foi o que fiz, não era necessário, mas foi no que pensei enquanto afinava as cordas novas.
Eu próprio tive de substituir as cordas que parti durante a afinação. Duas notas, com um total de 3 cordas, 4 minutos a colocar cada uma.
E terminei a minha intervenção no piano Riese - marca francesa já extinta - um piano com história, modesto, mas com um som tão mas tão doce, que me fez sorrir enquanto o afinava.
Gostei, gostei.

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